Futura ministra da Cultura deu informação no CCBB, em Brasília, onde atua equipe de transição. Presidente da Fundação Palmares no governo Bolsonaro colecionou diversas polêmicas no cargo. João Jorge, presidente do Olodum
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A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou nesta quinta-feira (22) o presidente do Olodum, João Jorge, como chefe da Fundação Palmares a partir de 2023.
Margareth Menezes deu a informação no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua equipe de transição, após o presidente eleito Lula (PT) ter anunciado mais 16 nomes de ministros do futuro governo.
“Convidei – e ele já aceitou – o João Jorge, presidente do bloco Olodum, um dos fundadores do bloco Olodum, para fazer o resgate da Fundação Palmares”, afirmou Margareth.
“A Fundação Palmares foi completamente depredada – fisicamente e também na sua estrutura interna”, acrescentou a futura ministra.
João Jorge é advogado e mestre em Direito Público pela Universidade Brasília (UnB) e ex-membro do conselho da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
Conforme Margareth Menezes, João Jorge é respeitado no Brasil e no mundo pelo que construiu ao longo da carreira não só no Olodum, mas também como advogado.
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Polêmicas no governo Bolsonaro
A Fundação Palmares acabou envolvida em uma série de polêmicas durante o governo Jair Bolsonaro.
Isso porque o presidente da fundação até março deste ano, Sérgio Camargo, deu uma série de declarações polêmicas e adotou uma série de medidas criticadas por setores da sociedade.
Entre as polêmicas, Sergio Camargo:
Chamou o movimento negro de ‘escória maldita’
Disse que sente ‘vergonha’ da ‘negrada militante’
Defendeu o fim do Dia da Consciência Negra
