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RETROSPECTIVA 2022 – Anitta, Jão e Marisa Monte atraem multidões no ano do reencontro de artistas e público em shows e festivais

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Caetano Veloso e Milton Nascimento também são destaques com as turnês ‘Meu coco’ e ‘A última sessão de música’, ao lado de Nando Reis e Pitty, reunidos em espetáculo que deu liga. Jão se consagra em apresentação da turnê ‘Pirata’ no festival ‘Lollapalooza’, em março, na cidade de São Paulo
Fábio Tito / g1
♪ RETROSPECTIVA 2022 – Na área dos shows, 2022 foi ano marcado pelo reencontro do público com os artistas em apresentações presenciais. A reabertura dos palcos tinha se dado de forma lenta, gradual e segura a partir do segundo semestre de 2021. Mas foi em 2022 que o mercado de shows voltou a ficar aquecido como nos tempos pré-pandemia.
A retomada no Brasil de festivais como Lollapalooza, Coala e Rock in Rio e a chegada do Primavera Sound ao país reuniram multidões ansiosas para ver e ouvir os ídolos sem o filtro das telas.
Fora das fronteiras nacionais, Anitta enfatizou a identidade brasileira em apresentação que eletrizou o público do Coachella 2022, na Califórnia (EUA), em 15 de abril.
Em palcos brasileiros, Ludmilla sobressaiu na programação do Rock in Rio 2022 e Marisa Monte reinou no mar de canções, figurinos e imagens deslumbrantes do show Portas, cuja turnê estreou em fevereiro e desde então percorreu as principais capitais com requintado aparato visual.
Ao longo de ano consagrador, Jão foi o jovem cantor das multidões, soltando a voz para milhares de pessoas a partir de março a cada apresentação da turnê do show Pirata, encerrada em grande estilo neste mês de dezembro com apresentação no Vale do Anhangabaú, em São Paulo (SP), para público estimado em 50 mil pessoas.
Marisa Monte em cena no show ‘Portas’, cuja turnê percorre o Brasil e o mundo desde fevereiro
Leo Aversa / Divulgação
Sem perder a majestade, os ídolos octogenários da MPB também soltaram as vozes nas estradas. Com vigor jovial, Caetano Veloso fez o show Meu coco soar no tempo atual em turnê iniciada em 1º de abril em Belo Horizonte (MG) e com fôlego para entrar em 2023.
Já Milton Nascimento, consagrado na eternidade da obra, se despediu dos palcos (“mas não da música”) com a derradeira turnê. A última sessão de música emocionou plateias do Brasil e do exterior de junho da novembro em show aberto por Zé Ibarra, cantor que viveu ano de ascensão em 2022.
No ano do 76º aniversário, Maria Bethânia mostrou que tudo ainda arde na voz teatral da intérprete ao voltar aos palcos em abril após shows especiais com o maestro João Carlos Martins. Em junho, Alcione resumiu 50 anos de carreira em show apresentado com orquestra no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Já Ana Cañas lotou shows Brasil afora ao dar voz ao cancioneiro do compositor Belchior (1946 – 2017).
Tim Bernardes reiterou no palco a excelência do repertório do segundo álbum do cantor, Mil coisas invisíveis (2022), mote do show estreado em agosto, mês em que Mallu Magalhães trouxe o show Esperança para o Brasil.
Se Leila Maria acentuou em cena o caráter político do álbum Ubuntu (2022), no show em que cantou Djavan e outros compositores da MPB com sons evocativos da África, Nando Reis e Pitty deram liga no show Pittynando, percorrendo capitais do Brasil com grande afluência popular. Até o sumido Jorge Ben Jor deu baile em show em hotel carioca.
Enfim, se o show não pode parar (exceto quando há pandemia que exige isolamento social), 2022 foi o ano da real reabertura dos palcos e agendas.

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