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Picolés para cães e gatos são opção para refrescar os bichinhos no calor do verão

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Marca vai atender a encomendas na Grande BH a partir deste sábado (7). Picolés têm formato de patinhas
AU Miau/Divulgação
A estação mais quente do ano promete temperaturas altas, o que pode trazer incômodos aos animais de estimação. O que fazer para minimizar os males causados pelo verão aos pets? Picolés produzidos exclusivamente para cães e gatos podem ser uma alternativa refrescante.
A ideia foi desenvolvida pela estudante de medicina veterinária Eduarda Bär. As guloseimas chegam a Belo Horizonte e à Região Metropolitana neste sábado (7).
No primeiro momento, o serviço será itinerante e realizado somente nos fins de semana, sob encomenda para atender eventos. O tutor também pode retirar as mercadorias.
São 11 sabores nas versões picolé e fracionado em pote, com 12 unidades. Em ambas, a guloseima pesa 100 gramas e tem formato de patinhas. A primeira custa R$ 12 e a segunda, R$ 16. São 11 sabores (veja a listagem abaixo).
Eduarda disse que os locais onde os carrinhos com os picolés ficarão serão divulgados no Instagram da AU Miau.
Na inauguração, há geladinhos somente para os doguinhos feitos com água, água de coco, carnes, frutas e legumes. A iguaria para os bichanos está em fase de teste e estará à venda a partir da segunda quinzena. Eduarda adianta que os picolés para os gatos serão feitos à base de água e carnes – já que eles são essencialmente carnívoros.
Veja os sabores:
Scooby Doo – água, ração e bifinho de carne
Muttley – água, ração, bifinho de carne e banana
Snoopy – água de coco, maçã e banana
Bolt – melão, pêra e bifinho de carne
Maylon Máscara – brócolis, vagem, chuchu, ervilha, bifinho de carne
Bidu – água, brócolis e melancia
Pluto – água, vagem, cenoura e milho
Clifford – água de coco, melancia, morango e bifinho de carne
Slinky – manga e mamão
Spike – água de coco, ração, melancia e melão
A ideia
A empreendedora contou que 2019 foi um ano muito quente e, de forma caseira, produziu picolés e deu aos dois cachorros e cinco gatos dela, além de distribuir para outros “amiguinhos” da vizinhança.
“Tive um bom feedback. Os animais gostaram e a minha mãe me perguntou porque eu não fazia para vender”, relembrou.
No ano seguinte, Eduarda entrou na faculdade e se sentiu na obrigação de se profissionalizar. Ela estudou, pesquisou e testou para ter padrão de qualidade – até chegar ao produto final que está sendo lançado neste sábado.
Carrinho intinerante leva picolés para os pets
AU Miau/Divulgação
Nutrição
A nutróloga de cães e gatos Giselle Campos disse que os petiscos gelados não são a alimentação principal dos animais e que os picolés devem ser oferecidos de acordo com o peso e levando-se em consideração a quilocaloria (kcal).
As guloseimas devem ocupar apenas 10% do cardápio do que os pets comem diariamente, e que não há nenhuma contraindicação e nem prejuízos à saúde desde que esse percentual seja respeitado para evitar sobrepeso e obesidade.
Os picolés podem ser feitos com água de coco, iogurte natural integral e frutas – à exceção da carambola e da uva que têm toxinas letais aos bichos.
Pelo mesmo motivo, eles também não podem comer sementes de maçã.
Não há nenhuma restrição consumir a polpa e a casca.
Com relação ao iogurte, Giselle explicou que os animais nascem com muitas enzimas lactases – responsáveis por digerir a lactose – mas, com o passar do tempo, elas diminuem e os animais podem ter intolerância, como acontece com os seres humanos.
Em vez de usar o iogurte, os geladinhos podem ser produzidos com água potável.
Outra opção é fazer o suco com a polpa da fruta e congelar.
Em todas as receitas, não pode haver açúcar.
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