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Claudia Telles é revivida em single com gravação caseira de música que virou hit de Jane Duboc

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Capa do single ‘Sonhos’, de Claudia Telles
Divulgação
♪ Em 1987, Jane Duboc deu guinada na carreira com a gravação de álbum em que a cantora aderiu de forma momentânea ao pop sintetizado e romântico que dominava as rádios e as paradas naquela época.
A incursão da artista pelo território das FMs foi bem-sucedida. O álbum Jane Duboc (1987) emplacou as músicas Chama da paixão (Cido Bianchi e Thomas Roth) e Sonhos (Mauro Motta, Lincoln Olivetti e Robson Jorge).
Só que a trajetória dessa canção Sonhos poderia ter sido diferente se o single não fosse formato em progressivo desuso no mercado fonográfico brasileiro da época. É que, no ano anterior, a música Sonhos tinha sido oferecida primeiramente a Claudia Telles (26 de agosto de 1957 – 21 de fevereiro de 2020), cantora carioca que despontara uma década antes com a gravação da balada soul Fim de tarde (Mauro Motta e Robson Jorge, 1976), de autoria dos mesmos compositores de Sonhos.
Em 1986, a intenção era reunir a cantora com os compositores e produtores musicais responsáveis em 1976 pela projeção nacional da filha da cantora Sylvia Telles (1935 – 1966).
Naquele ano de 1986, Claudia chegou a fazer um registro de Sonhos no estúdio caseiro de Mauro Motta. Só que não houve interesse das gravadoras pela edição de um single com Sonhos na voz de Claudia, como conta o pesquisador musical Marcelo Fróes, produtor executivo (em parceria com Ramon Duccini) do single lançado na sexta-feira, 13 de janeiro, com a gravação caseira de Sonhos feita por Claudia Telles há 37 anos.
O single dos selos Discobertas e Disco Voador tem valor documental por trazer à tona uma gravação que poderia ter reescrito a história de Claudia Telles se o registro de Sonhos tivesse sido refeito com maior apuro técnico e editado por uma grande gravadora naquele ano de 1986.
Detalhe: a letra de Sonhos pode ser (e foi) entendida como uma declaração de amor romântico, mas, na realidade, os versos da canção foram escritos por Robson Jorge (1954 – 1992) para o filho então recém-nascido.

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