Cantoras disputavam na categoria revelação na cerimônia de domingo (5). Samara tem 23 anos e é cantora de jazz. Samara Joy, cantora de jazz dos EUA que tirou de Anitta o prêmio de melhor artista revelação
AP Photo/Chris Pizzello
Samara Joy, cantora de jazz do Bronx, Nova York, não estava entre as apostas da imprensa internacional na categoria revelação da cerimônia do Grammy do domingo (5).
A disputa pelo Grammy de artista revelação tinha nomes mais fortes como a própria Anitta, Omar Apollo, Måneskin e Latto, entre outros. No entanto, a cantora levou a melhor, para insatisfação dos brasileiros.
“Estou aqui por ser eu mesma, por ser quem eu sou desde nascer. Agradeço ao meu time, aos meus empresários, todo mundo da gravadora”, disse Samara em seu discurso, ao receber o gramofone.
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Com 23 anos, Samara foi criada no Bronx, em Nova York, e começou a carreira cantando na igreja, assim como seu pai, Antonio McLendon, baixista que apresentava a ela influências do funk, soul e R&B.
A cantora só foi apostar mesmo no jazz aos 18 anos, e ganhou projeção depois de publicar um vídeo com o cover de “Take Love Easy” de Ella Fitzgerald, no TikTok, que se tornou viral. Com ele, conseguiu contrato com uma gravadora.
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Mike Blake/Reuters
Em 2019, quando ainda era aluna na Universidade Estadual de Nova York, ela recebeu outro importante prêmio, o Sarah Vaughan International Jazz Vocal Competition.
No ano passado, Samara lançou o seu segundo álbum, “Linger Awhile”, o primeiro pelo prestigiado selo Verve. Nele, ela apresenta versões de alguns clássicos do jazz, como “Misty”, conhecida na voz de Sarah Vaughan, “Someone To Watch Over Me”, escrita por George Gershwin, interpretada por Ella Fitzgerald, e “Round Midnight”, de Thelonious Monk.
Além do prêmio de artista revelação, Samara também ganhou o prêmio de melhor álbum de jazz na cerimônia de domingo.
