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Cantor capixaba Nick Cruz defende direitos das pessoas trans ao abrir show de Assucena no Rio de Janeiro

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Nick Cruz faz show militante de voz e violão no palco do clube Manouche
Mauro Ferreira / g1
♪ “Esses olhares me consomem / Não me veem como homem / … / Só quero mudar de nome / Só quero paz e respeito / Só quero viver na sombra / Depois de tomar sol no peito”, reivindica Nick Cruz nos versos incluídos no refrão de Sol no peito, parceria do artista trans capixaba com Bernardo Fonseca e Gabriel de Souza, composta em 2020 e apresentada por Nick em single lançado em maio de 2021.
Com letra de caráter autobiográfico que soa como um jorro da ideologia do artista, Sol no peito encerrou a apresentação feita pelo cantor e compositor no sábado, 13 de fevereiro, no Manouche, clube com alma de cabaré situado na zona sul da cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Com discografia que inclui singles como Até de manhã (2020), Nick Cruz foi convidado a abrir o show de Assucena, que apresentou pela primeira vez ao público carioca o espetáculo Rio e também posso chorar – Um tributo a Gal Costa (2021), última atração do projeto Toda maneira de amor valerá, idealizado pelo Manouche em parceria com a série Trans musical, produção ainda inédita do Canal Bis.
A canção Sol no peito iluminou a bandeira simbolicamente hasteada pelo cantor no palco em favor dos direitos e das liberdades das pessoas trans. Seja por meio das falas ou através das letras de música, Nick Cruz marcou posição no palco democrático do Manouche.
Munido da voz e do violão, o artista desatou Nó na abertura do pocket-show e, como intérprete, deu voz a Super homem, a canção (Gilberto Gil, 1979) e Zé do Caroço (Leci Brandão, 1980), samba que, mesmo fora do tom confessional do repertório selecionado para a apresentação, reforçou a militância do artista.

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