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Jards Macalé escolhe música feita com Kiko Dinucci para batizar álbum sobre o amor em tempos de cólera

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Previsto para abril, o disco ‘Coração bifurcado’ apresenta parcerias inéditas do artista carioca com Alice Coutinho, Clima, José Carlos Capinan, Rodrigo Campos, Romulo Fróes e Ronaldo Bastos. Jards Macalé canta músicas como ‘Grãos de açúcar’ e ‘Amor in natura’ no álbum ‘Coração bifurcado’, previsto para ser lançado em abril
Leo Aversa / Divulgação
♪ Coração bifurcado é o titulo do álbum com repertório inédito e autoral que Jards Macalé lançará em abril. Com 12 músicas inéditas, o disco celebra os 80 anos que o artista carioca completará na sexta-feira, 3 de março, dia em que a gravadora Biscoito Fino põe no mundo o single com a composição que dá nome ao álbum Coração bifurcado.
A música-título é parceria de Macalé com Kiko Dinucci, compositor do potente núcleo musical paulistano com que Macalé fez o último álbum solo, Besta fera (2019). “O Kiko mandou a letra de Coração bifurcado e eu a musiquei. O mote é a famosa cantiga de Pombagira: ‘um amor faz sofrer, dois amô faz chorar’. Vemos um coração na encruzilhada, diante das possibilidades de decisão entre dois amores e a total solidão”, conceitua Macalé.
“Coração bifurcado nasceu da necessidade de falar das coisas da rua, dos desencontros, gozos e desventuras da vida. Exu é o orixá dos caminhos, dono das encruzilhadas, é quem promove os encontros. É Exu quem desenha a ordem na órbita do cao”, complementa Kiko Dinucci, o parceiro de Macalé na música-título.
Gravado sob direção artística de Romulo Fróes, o álbum Coração bifurcado traz no repertório parcerias de Macalé com Alice Coutinho (Grãos de açúcar), Clima, Gui Held, José Carlos Capinan(A arte de não morrer e Amor in natura), Rodrigo Campos, Romulo Fróes e Ronaldo Bastos. “Pela primeira vez, eu fiz as músicas primeiro e mandei para vários poetas. Também fiz parceiros novos nesse disco”, conta Macalé.
A ideia do artista foi fazer o disco que falasse do amor nos tempos de cólera. “Desde antes da pandemia, foi me batendo um sentimento de que o ódio crescia, a cizânia crescia, o desentendimento orgânico no Brasil crescia. Então, eu resolvi fazer um disco falando de amor como um gesto político, mas também amoroso. É como se fossem 12 personagens: em cada faixa, um deles conta a sua história de amor. Essa foi a minha ideia”, explica Jards Macalé, que assina a produção musical e os arranjos do álbum Coração bifurcado com a banda-base do disco, formada pelos músicos Guilherme Held (guitarra), Pedro Dantas (baixo), Rodrigo Campos (violão, cavaquinho e percussão) e Thomas Harres (bateria).
Capa do single ‘Coração bifurcado’, de Jards Macalé
Divulgação

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