Banda liderada por Perry Farrell, fundador do Lollapalooza, dedicou música só baterista do Foo Fighters, que morreu no ano passado. Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction, durante show no Lollapalooza 2023, em São Paulo
Fábio Tito/g1
O Jane’s Addiction, liderado pelo fundador do Lollapalooza, fez um show com muito peso e com a banda em boa forma neste sábado (25) de festival. O vocalista Perry Farrell foi quem criou o Lolla, em 1991, como uma turnê especial de uma então despedida do Jane’s Addiction.
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Formado em Los Angeles, o grupo era um dos mais influentes do rock alternativo no fim anos 80 e começo dos 90. Era como um Red Hot Chili Peppers menos pop e bem mais barulhento e esganiçado. Esses dois adjetivos ainda descrevem bem a performance do Jane’s Addiction.
Perry Farrell canta ao lado do baixista Eric Avery durante show do Jane’s Addiction no Lollapalooza 2023, em São Paulo
Fábio Tito/g1
“O som está se pondo, está ficando mais frio. Tudo cool? Vamos fazer um grande show”, avisa Perry, ainda no começo. Ele segue com outras interações um tanto excêntricas.
Uma hora, conta que jovens brasileiros conheceram as dançarinas da banda e disseram que beijos de língua eram algo corriqueiros no Brasil. A banda tem três dançarinas, sendo uma a esposa do vocalista, com trajes de pouco pano em coreografias sensuais que parecem retiradas de clipes dos anos 80.
Homenagem para Taylor Hawkins
No meio do show, Perry dedicou o show ao “melhor amigo Taylor Hawkins”, baterista do Foo Fighters que morreu no ano passado às vésperas de se apresentar no Lollapalooza, em São Paulo. “Ele era um dos melhores músicos do mundo”, descreveu Perry.
Eric Avery, baixista do Jane’s Addiction, durante show no Lollapalooza 2023, em São Paulo
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Hawkins faz parte da história desta volta da banda: Farrell descobriu, no meio de uma entrevista ao g1, uma história de bastidores envolvendo o baterista. Taylor ajudou a reunir a formação original do Jane’s Addiction ligando para ele e para o baixista Eric Avery da mesma forma frenética e determinada com a qual espancava sua bateria no Foo Fighters.
Antes de voltar para a banda definitivamente em 2022, Eric tocou e compôs nos dois primeiros e mais importantes álbuns da banda, “Nothing’s shocking” (1988) e “Ritual de lo habitual” (1990). Ajudou a criar o som que une rock alternativo, metal, funk e psicodelia.
A mistura provou ser atual e combinou com a diversidade de duas das atrações principais da noite: The 1975 e Twenty One Pilots.
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