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The 1975 faz ótimo show dançante no Lolla movido a garrafa de vinho, cigarro e pop oitentista

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Banda inglesa veio pela terceira vez ao festival se apresentou neste sábado (25) sem cenário e estrutura de sua atual turnê. The 1975 traz indie para o palco principal do Lolla e abre show com “If you´re too shy”
“Os caras de camisa preta que querem ver as próximas bandas aqui na frente estão cantando tudo! É isso aí, rock n’ roll”, disse Ludmilla em show nesta tarde no palco principal. Fãs do The 1975 e do Twenty One Pilots provaram que quem curte essas bandas curte todo tipo de música, sem preconceito.
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Quatro horas depois de Lud, o 1975 trouxe uma versão compacta do show de sua atual turnê. Na apresentação original, o grupo tem belo cenário que imita uma casa (em referência aos tempos de constante home office pandêmico). Sem grande parte dos aparatos visuais de sua tour, o grupo teve que se apoiar basicamente em sua música.
O vocalista Matthew Healy tem a companhia de tecladista, baixista, dois guitarristas, saxofonista e baterista. O indie pop dançante, tipo um Duran Duran da nova geração, ainda é a base do som. Novidade no repertório, “I’m in love with you”, de 2022, poderia facilmente ser incluída em uma playlist só com músicas dos anos 80.
The 1975 tocou TooTimeTooTimeTooTime durante show no Lollapalooza
Em seu terceiro Lollapalooza, o grupo fez dançar com um rock eletrônico de voz processada (“TOOTIMETOOTIMETOOTIME”) e mandou um solo de saxofone enquanto o vocalista fumava um cigarro (“Happiness”). “Serei seu mestre de cerimônia pelos próximos 50 minutos. Sorte de vocês”, diz o cantor, com um riso irônico.
Na metade final, ele não fuma. Mas passa maior parte do tempo perambulando pelo palco com uma garrafa de vinho na qual dá generosos goles.
Sem os aparatos da turnê, ficou mais difícil de entender um pouco a nova fase do 1975. Em 2019, o cenário tinha um enorme retângulo e o vocalista brigava com uma câmera robô, sempre com cara de desconfiado.
Na entrevista após o show, Healy aprovou o rótulo “pop paranoico” usado pelo g1 no review da apresentação. Ele ainda interage bastante com os cinegrafistas. Em “The Sound”, a mais cantada do set, ele toma a câmera de um deles e se filma freneticamente.
Hoje com 33 anos, Healy já foi internado por sete semanas em um centro de habilitação em Barbados para se tratar de um vício em heroína. A relação dele com a droga é assunto de “It’s Not Living (If It’s Not with You)”, uma das melhores do repertório.
“Give Yourself a Try” fechou o show, com levada mais hardcore melódica e letra cheia de provocações a si mesmo. Ele canta que não acredita que fez “tanta m… aos 20 e poucos anos” e que “pegar DSTs com 27 anos não é exatamente algo legal”. Nunca é.

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