Segundo seu representador, artista morreu nesta terça-feira (25), em Nova York, de insuficiência cardíaca. O cantor Harry Belafonte durante estreia de “Spider-Man: Turn Off The Dark” na Broadway, em Nova York, em junho de 2011
Reuters/Jessica Rinaldi/Arquivo
Harry Belafonte, ator e cantor americano, morreu aos 96 anos, nesta terça-feira (25), em sua casa, em Nova York.
Segundo seu porta-voz informou ao jornal The New York Times, a artista morreu de insuficiência cardíaca.
Harry Belafonte entrou nas paradas musicais na década de 1950, quebrando barreiras raciais e inserindo sua marca pessoal na folk music. De ascendência jamaicana, o artista ficou conhecido como o “Rei do Calypso” por popularizar o ritmo caribenho nos Estados Unidos com faixas como “Banana Boat (Day-O)” e “Jamaica Farewell”.
O álbum “Calypso”, que contém as duas faixas, ficou no topo das paradas da Billboard por 31 semanas após seu lançamento, em 1956.
O ator também tem uma longa carreira como ator, estreando em “Ilha nos Trópicos” (1957). Ele também tem participações em obras como “Bobby” (2006), “Infiltrado na Klan” (2018), “Kansas City” (1996) e “O diabo, a carne e o mundo” (1959).
Antes de estrear nos cinemas, Belafonte também passou pelos palcos e teve aulas de teatro ao lado de estrelas como Marlon Brando e Tony Curtis.
Belafonte foi indicado a dezenas de premiações de música e atuação, vencendo algumas como o Festival de Cinema de Berlin (2011), o Grammy Awards (1961, 1966 e 2000) o Emmy do Primetime, em 1960, entre outros.
O artista também se destacou como um grande ativista em movimentos de direitos civis, se tornando um dos embaixadores da boa vontade da Unicef. Belafonte também foi homenageado com prêmios que destacavam sua atuação no ativismo humanitário.
