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Cida Moreira vai na captura da verve do compositor Sérgio Sampaio em single do álbum ‘Poeta do riso e da dor’

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Cida Moreira lança em 3 de junho o álbum ‘Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor’, somente com músicas do compositor capixaba
Melissa Guimarães / Divulgação
♪ O repertório autoral do cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio (13 de abril de 1947 – 15 de maio de 1994) transita entre a densidade e a verve.
Intérprete de tonalidade teatral, a cantora paulistana Cida Moreira prioriza as músicas mais densas do artista – como Não tenha medo, não (1973) e Tem que acontecer (1976) – na seleção de repertório de Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor, álbum previsto para ser lançado em 3 de junho pela gravadora Joia Moderna, com capa assinada por Filipe Aca.
Só que a cantora paulistana também procura expor o caráter espirituoso da obra de Sampaio no disco gravado pela artista em estúdio em abril – sob a direção musical de Ivan Gomes (baixo) e Lê Coelho (guitarra e violão) – e derivado do show Boleros e outras delícias (2019), estreado por Cida há quatro anos.
Essa vertente está representada pela música escolhida para ser o primeiro single do álbum Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor. Trata-se de Na captura (1982), música do terceiro e último álbum lançado por Sampaio em vida, Sinceramente (1982).
Capa do single ‘Na captura’, de Cida Moreira
Arte de Filipe Aca
O single Na captura chega aos aplicativos de música em 19 de maio. Com a voz maturada dos tempos outonais, Cida Moreira interpreta Na captura com a autoridade ser a dama do cabaré nacional.
No show Boleros e outras delícias, a cantora dava voz às músicas Leros e leros e boleros (1973), Dona Maria de Lourdes (1973), Que loucura (1976), A luz e a semente (1976), Velho bode (Sérgio Sampaio e Sérgio Natureza, 1976), Tolo fui eu (1982), Só para o seu coração (1982), Cabra cega (Sérgio Sampaio e Sérgio Natureza, 1982), Essa tal de mentira (1982), Cruel (1994 /2006), Magia pura (1994 / 2006) e Quem é do amor (1994 / 2006), além das composições já mencionadas.
No álbum Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor, a cantora vai além do roteiro do show e canta – a pedido do DJ Zé Pedro, diretor artístico da gravadora Joia Moderna – Quatro paredes (1973), música amplificada há 50 anos na voz de Maria Bethânia no show Drama – 3º ato (1973).
Cida Moreira com os músicos Lê Coelho (ao centro) e Ivan Gomes, com os quais gravou o álbum ‘Sérgio Sampaio – Poeta do riso e da dor’
Melissa Guimarães / Divulgação

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