Último título do lote de álbuns com músicas inéditas do compositor também apresenta canções gravadas e/ou letradas por Arnaldo Antunes, Elisa Lucinda, Leila Pinheiro e Paulinho Moska. ♪ João Cavalcanti se tornou parceiro póstumo de Alfredo da Rocha Vianna Filho (23 de abril de 1897 – 17 de fevereiro de 1973), o imortal Pixinguinha, bamba seminal da música brasileira falecido há 50 anos. Cavalcanti pôs letra em Fina locomotiva, uma das 50 músicas inéditas de Pixinguinha garimpadas no acervo do compositor, arranjador, flautista e saxofonista carioca.
Com a letra de Cavalcanti, a música ganhou outro título, Partido alto, e foi gravada pelo próprio João Cavalcanti no disco Pixinguinha canção, quarto título do lote de álbuns gravados para a série Pixinguinha como nunca com a farta safra inédita do compositor.
No derradeiro álbum da série, programado para 14 de julho pela gravadora Deck, há também parcerias póstumas de Pixinguinha com Cecília Stanzione (Do tango ao amor), Elisa Lucinda (Implorar, na voz de Ana Costa), Eduardo Gudin (Seu modo de olhar, gravada por Pedro Paulo Malta), Guinga e Paulo César Feital (Inocência, com Nilze Carvalho), Moacyr Luz (Hino do Gouveia Copo e Bola), Nei Lopes (Me leva, neném, samba presumivelmente composto por Pixinguinha em 1943 em parceria com compositor identificado como Visconde de Bicuhyba), Oswaldo Gusmão (Choro das recordações) e Salgado Maranhão (Ignez).
Arnaldo Antunes também virou parceiro de Pixinguinha ao musicar a polca Poética, transformando-a na canção Chuvisco na telha, gravada por Leila Pinheiro para o disco. Já Paulinho Moska pôs letra em Modinha e gerou a canção A dor traz o presente, gravada pelo próprio Moska.
Boa parte das músicas é interpretada por Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha e curador deste projeto que gerou os quatro discos feitos sob direção musical de Henrique Cazes.
Capa do álbum ‘Pixinguinha canção’, da série ‘Pixinguinha como nunca’
Arte de Solange Escosteguy