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‘Estou colhendo frutos que há mais de 20 anos foram plantados’, diz Gaby Amarantos após indicação ao Grammy

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Álbum “TecnoShow” está concorrendo na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa”. Gaby Amarantos
Divulgação / Estúdio Tereza e Aryanne
Depois de ser indicada ao prêmio internacional Grammy Latino 2023, a cantora paraense Gaby Amarantos declara que está apenas colhendo os frutos plantados há mais de 20 anos.
“Eu acredito que o que plantei lá atrás, hoje estou colhendo! Tem muita gente me parabenizando, pessoas se sentindo representadas e principalmente, eu ressalto, isso é uma vitória da música pop produzida na Amazônia”, destacou Gaby.
O álbum “TecnoShow” de Gaby está concorrendo na categoria “Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa”.
Gaby Amarantos se emociona ao ser indicada ao grammy
A lista de candidatos a premiação foi lançada nesta terça-feira (19) e Gaby foi uma das escolhidas, junto a outros Brasileiros como a cantora Iza, Rubel, Criolo e outros.
“Eu me sinto vitoriosa porque pra mim essa chancela já vale pra gente ter mais orgulho do movimento TecnoMelody, do Tecnobrega, que vem da periferia do Pará e foi criado pelo nosso povo!”, destacou a cantora.
Para Gaby, a região norte já conhece o poder do ritmo paraense, mas esse título pode vir como um convite a outros países e regiões brasileiras a conhecer a trajetória do movimento, da música e como ela se perpetua nas festas de aparelhagem.
“Eu acho que é muito importante pra reativar também essa chama nossa. Os movimentos eles têm ciclos e a gente vai entrar agora em um novo momento, onde o público vai nos enxergar. Espero que isso abra portas pra muitos outros artistas porque a minha missão sempre foi essa, ser a ponta do iceberg!”, anunciou a paraense.
Nesta semana a cantora se apresentou na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em Belém e divulgou nas redes sociais a criação do clipe do remix de “Não vou te deixar” com a artista paraense Leona, também famosa por fazer sucesso da periferia do Jurunas.
Gaby Amarantos e Leona Vingativa
Reprodução/Redes Sociais
Um outro fator apontado pela nortista ao reconhecimento do prêmio, foi o apoio de mulheres da cena musical paraense. Um motivo de grande orgulho e felicidade, visto que a serviu de grande inspirações quando deu inicio a própria carreira.
“Eu estou muito feliz com o reconhecimento da galera do movimento. Principalmente das mulheres. Recebi mensagem da Joelma, Dona Onete, Valéria Paiva, Viviane Batidão, Manu, Helen Patrícia, Rebeca Lindsey e outras. Todas essas maravilhosas que me inspiram”, lembrou.
Após o anunciou da indicação ao prêmio, muitos comentários ruins se espalharam nas redes sociais, argumentando se a artista realmente era merecedora do prêmio.
Muitos fãs e amigos foram na defesa de Gaby e afirmaram que a cantora sempre foi pioneira no quesito de levar o tecnobrega e o melody para o Brasil e mundo a fora. E para Gaby isso realmente é certeiro.
“As pessoas sabem que eu sou pioneira nesse movimento e tem gente que se aproveita, pra ganhar polêmica e pra aparecer nesses momentos, isso sempre vai acontecer. Pois ninguém atira pedra em árvore que não dá fruto!”, finalizou Gaby.
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*Sob supervisão de Gil Sóter
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