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Fafá de Belém chega ao Rio com show que expõe as cores e a cara do Brasil

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Temas veiculados em trilhas sonoras de novelas como ‘Gabriela’ e ‘Tieta’ pontuam o roteiro seguido pela cantora sob direção de Gustavo Gasparani. Fafá de Belém brilha no palco da cada Vivo Rio na estreia carioca do show ‘Fafá – A filha do Brasil’
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
♪ Em cena desde novembro, quando estreou em Porto Alegre (RJ), o show Fafá – A filha do Brasil já transitou por capitais como São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) antes de chegar à cidade do Rio de Janeiro (RJ) na noite de ontem, 2 de fevereiro, em apresentação que encheu a casa Vivo Rio.
Um dos melhores shows da trajetória quase cinquentenária de Fafá de Belém, o espetáculo expõe as cores, a trilha e cara do Brasil. E da própria Fafá.
Sob direção de Gustavo Gasparani, a cantora paraense segue roteiro pontuado por músicas incluídas em trilhas sonoras de novelas. Algumas – como o samba de roda Filho da Bahia (Walter Queiroz, 1975) e a canção Coração do agreste (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1989) – foram inclusive gravadas por Fafá especialmente para trilhas de novelas.
A propósito, Filho da Bahia foi veículo para o lançamento da artista em 1975 na trilha da novela Gabriela, com o aval de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, executivo que dirigia a produção e programação da TV Globo na época.
Presente na plateia, Boni foi saudado por Fafá no palco da casa Vivo Rio – assim como, momentos depois, a cantora celebrou a presença da atriz Betty Faria, protagonista de Tieta (1989), a novela que fez Coração do agreste bater forte nas playlists de todo o Brasil.
Para noveleiros, é difícil dissociar Bilhete (Ivan Lins e Vitor Martins, 1980) de Sol de verão (1982), novela que projetou, na voz de Fafá, essa densa canção que o autor Ivan Lins lançará dois anos antes sem a menor repercussão.
Os mais atentos e/ou antigos certamente lembram que Ontem ao luar (Pedro de Alcântara, 1907, com letra posterior de Catulo da Paixão Cearense, 1913) – momento seresteiro do show – reverberou na trilha da novela A sucessora (1978 / 1979) na gravação feita por Fafá para o segundo álbum da cantora, Água (1977).
Já a guarânia Nuvem de lágrimas (Paulo Debétio e Paulinho Resende, 1989), sucesso de um Brasil cada vez mais sertanejo, foi lembrança associada à trama da novela Barriga de aluguel (1990) e à veia popular que sempre saltou na voz da artista.
Tudo isso, e muito mais, ecoou na estreia carioca do show Fafá – A filha do Brasil em apresentação mais expansiva – na comparação com a estreia em São Paulo (SP) – que também expôs em cena a cara alegre de Fafá de Belém, cantora que conserva a voz com o mesmo viço e os mesmos tons de quando repôs o Pará no mapa da música do Brasil.
Fafá de Belém canta ‘Ontem ao luar’ em momento seresteiro do show ‘Fafá – A filha do Brasil’ em apresentação na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio

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