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Carlos Malta põe ‘O trem azul’ no trilho do jazz em disco que louva Elis Regina

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Ás dos sopros aborda em ‘Pimentinha sessions’ algumas músicas do último álbum da cantora, dando sequência ao tributo que o artista lançou em 2000. Carlos Malta lança o disco ‘Pimentinha sessions’ em 7 de junho com músicas como ‘Se eu quiser falar com Deus’
André Garzuze / Divulgação
♪ Ás dos sopros, o instrumentista carioca Carlos Malta tem na discografia alguns songbooks com os repertórios de gigantes da música brasileira. O músico já gravou discos em homenagem a Pixinguinha (1897 – 1973) – louvado por Malta no álbum Pixinguinha alma e corpo (2000) – e Dorival Caymmi (1914 – 2008), celebrado em O mar amor – Canções de Caymmi (2018).
Sem falar no recente álbum com músicas de Gilberto Gil, Carlos Malta e Pife Muderno em Gil (2022), lançado há dois anos com a participação do compositor baiano.
Na próxima sexta-feira, Malta lança mais um tributo, sendo que, em vez de abordar o cancioneiro de um compositor, o flautista, clarinetista e saxofonista se volta para o repertório de uma das grandes cantoras do Brasil, Elis Regina (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982).
Gravado por Malta com time de seis jovens talentos formado por Antonio Fischer-Band (piano), Antonio Sechin (saxofone), Fofo Black (bateria), Giordano Gasperin (contrabaixo), Haroldo Eiras (guitarra) e Matu Miranda (vocalizes), o disco Pimentinha sessions é desdobramento de outro disco gravado por Malta com o repertório da cantora, Pimenta, lançado em 2000 e relançado em janeiro deste ano de 2024 com outra capa e com a adição do subtítulo Tributo a Elis Regina.
Os repertórios dos dois discos são divergentes. Se Malta priorizou no álbum Pimenta músicas gravadas por Elis ao longo dos anos 1970, década do auge artístico da cantora, o disco Pimentinha sessions gravita em torno do repertório gravado pela cantora nos álbuns Saudade do Brasil e Elis, ambos lançados em 1980, sendo que o foco recai mais sobre Elis, último álbum da artista.
Em Pimentinha sessions, O trem azul (Lô Borges e Marcio Borges, 1972) parte das Geraes e segue pelo mesmo trilho jazzístico em que Malta e o sexteto equilibram Aprendendo a jogar (Guilherme Arantes, 1980) e no qual Alô, alô, marciano (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) – sucesso do álbum duplo Saudade do Brasil – pousa na galáxia do bebop.
Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil, 1980) completa o lote de músicas abordadas pelos instrumentistas em Pimentinha sessions, disco editado em coprodução fonográfica da empresa Carlos Malta Produções Artísticas com a gravadora Mills Records.
Embora tenha somente quatro faixas, o disco Pimentinha sessions escapa do rótulo de EP porque totaliza quase 40 minutos, sendo que a faixa mais curta tem oito minutos e 12 segundos.
Capa do álbum ‘Pimentinha sessions’, de Carlos Malta
André Garzuze

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