Ator, que foi absolvido em julgamentos em 2022 e 2023, chorou ao afirmar que não tem ‘nenhum’ dinheiro durante entrevista ao jornalista Piers Morgan. Kevin Spacey diz que ‘deve muitos milhões’ e que casa vai a leilão após enfrentar série de acusações por agressões sexuais
Reprodução/Twitter
Kevin Spacey chorou ao falar sobre sua situação financeira durante entrevista ao jornalista Piers Morgan, nesta terça-feira (11).
O ator, que enfrentou uma série de acusações de má conduta sexual e agressão sexual nos últimos anos, e foi absolvido em julgamento, afirmou que “deve muitos milhões” envolvendo honorários advocatícios que não conseguiu pagar.
Quando questionado por Piers Morgan sobre quanto dinheiro ele tem, Spacey respirou fundo e respondeu: “nenhum”.
Spacey também chorou ao revelar que sua casa, em Baltimore, vai a leilão. O ator se mudou para a região em 2012, quando começou a gravar “House of Cards”, e passou a morar na residência em 2016.
O ator explica que vai vender a casa porque “não consegue pagar as contas que deve”. “Eu não tenho bem certeza de onde vou morar agora”, disse, emocionado.
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Na entrevista que durou cerca de uma hora, Spacey ainda falou sobre sua sexualidade e saúde mental.
“Não tenho nada a esconder e quero viver uma vida mais aberta do que aquela que vivi”, disse o ator.
Ator foi inocentado em júri
Em 2022, Kevin Spacey foi inocentado pelo júri do primeiro processo civil no qual era acusado de abuso sexual.
A ação era movida pelo também ator Anthony Rapp, que pedia US$ 40 milhões em danos por agressão e causa intencional de sofrimento emocional.
Durante a entrevista a Piers Morgan, Spacey afirmou que depois das acusações feitas pelo ator Anthony Rapp, em 2017, ele esteve em um “lugar muito, muito, muito escuro”.
“Eu espero que Anthony Rapp um dia aceite que ele teve uma falha de memória”, disse o ator.
Em 2023, Kevin Spacey foi novamente considerado inocente de nove acusações que estavam sendo feitas contra ele, incluindo a de agressão sexual.
Spacey estava sendo acusado por quatro homens por abusos que teriam sido cometidos entre 2001 e 2013. As acusações incluíam ataques indecentes e sexuais e um crime mais grave de levar uma pessoa a se envolver em atividade sexual com penetração sem consentimento, o que acarreta uma pena máxima de prisão perpétua.
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