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Fumaça, calor e falta de chuva: veja cuidados com os pets

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Veterinário disse que, assim como os humanos, os bichos também podem ser afetados por condições climáticas adversas. Tutores têm que ficar atentos à saúde do animalzinho. Cuidados com os bichinhos de estimação neste tempo seco são fundamentais, diz veterinário
Patrícia Luz/g1
Um combo climático de problemas atinge Belo Horizonte esta semana: não chove na cidade há quase 140 dias, faz muito calor e uma névoa densa de fumaça paira no céu da capital mineira há dias.
Assim como os humanos, os animais de estimação também estão susceptíveis a essas adversidades podem adoecer.
O médico-veterinário Bruno Divino dá dicas para proporcionar bem-estar aos cães e gatos. Uma delas é que os animais tenham acesso irrestrito à água, que pode até ser servida com pedras de gelo.
Além dessa orientação, o especialista listou uma série de cuidados que devem ser seguidos pelos tutores em dias em que o “maçarico estiver ligado”.
Água e alimentação
Sirva água fresca abundantemente;
Ofereça frutas que tenham caldo, como melancia e melão. As cítricas devem ser evitadas. Uva jamais deve ser dada aos animais;
Para os gatos, sirva ração úmida, além da seca;
Picolés feitos com frutas, próprios para cachorros e gatos, podem ser oferecidos;
Água de coco à vontade;
Gelatina sem açúcar também é uma alternativa refrescante.
Ambiente fresco e umidificado
Ligue o umidificador elétrico no ambiente onde o pet fica;
Caso o tutor não tenha o aparelho, uma bacia e um balde com água também ajudam;
Uma toalha encharcada com água ainda é uma alternativa;
Deixe o animal na sombra, em local fresco, com corrente de ar.
Solução fisiológica
A solução fisiológica pode ser aplicada nos olhos;
Não aplique nos ouvidos;
No nariz, o ideal também é não pingar, porque os bichos ficam irritados. A exceção é quando eles estiverem espirrando, mas, neste caso, é preciso ter orientação do veterinário.
Temperatura corporal
Bruno Divino explicou que cães e gatos não transpiram e, por isso, não têm como regular a temperatura do corpo.
“Eles têm dificuldade de esfriar o corpo e, em alguns casos, podem até morrer com o excesso de temperatura”, pontuou o professor universitário.
Ele disse ainda que os animais com focinho curto, principalmente os gatos, têm dificuldade para respirar.
Como alternativa, Divino recomenda dar banho frio no animal, o que ajudar na regulação térmica do corpo.
Problemas respiratórios
Caso o animal esteja ofegante ou tenha qualquer outra dificuldade para respirar, Bruno Divino indica que o tutor providencie atendimento veterinário para o animal.
Caminhada
Segundo o médico-veterinário, o ideal é que o animal seja levado para passear no começo da manhã, até as 9h, ou após as 17h.
A caminhada não é recomendada caso o chão/calçada/asfalto estejam quentes, pois podem queimar as almofadinhas das patas;
O tutor precisa levar uma garrafa com água para servir ao animal;
Durante o passeio, caso o animal “empaque”, é preciso respeitá-lo porque ele chegou ao limite. Neste caso, o bicho deve ser carregado pelo tutor.
Caso o tutor insista na caminhada, o pet pode ter hipertermia (elevação da temperatural corporal).
Tutor, fique atento!
Caso o tutor tome todas essas providências e mesmo assim o animal fique prostrado, é preciso procurar ajuda veterinária.
Ondas de calor
Os animais não perdem temperatura pela respiração e nem pela transpiração, porque os pelos mantêm o calor do corpo.
O tempo seco e quente prejudica as barreiras de defesa do aparelho respiratório, o que pode causar traqueíte – dor e infecção de garganta – que deve ser tratada com antibióticos sob orientação veterinária. Esse quadro também pode vir acompanhado da doença infectocontagiosa tosse dos canis.
A fumaça pode irritar as vias aéreas dos cães, principalmente os de pequeno porte, como os poodles e yorkshires. Mas, segundo Divino, os gatos são os mais prejudicados.
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